Sistema RAFA-FAn

Vantagens

Princípio de Funcionamento

Princípio de funcionamento do sistema
01 - Entrada (esgoto bruto)
02 - Queimador/dissipador de gás
03 - Inspeções superiores
04 - Ventilação
05 - Extravasores
06 - Calha coletora
07 - Saída (esgoto tratado)
08 - Inspeção lateral
09 - Descarga de lodo/Esgotamento
10 - Amostradores
11 - Descarga do filtro

O esgoto afluente entra pela parte superior do reator (1) e é distribuído uniformemente no fundo do mesmo. Ascende preenchendo toda a câmara do RAFA propriamente dito e extravasa, através de tubos (5), para o compartimento anterior ao Filtro Anaeróbio. Percola de baixo para cima pelo material inerte do filtro (brita 4), verte para a calha coletora (6) e daí vai para uma unidade de pós-tratamento ou o destino final (7).

No interior do RAFA acontecem os fenômenos da decantação, gaseificação - na zona denominada ’manta de lodo’ - e digestão do lodo, proporcionados pela ação das bactérias anaeróbias. Os gases produzidos nas reações de transformação da matéria orgânica pelas bactérias metanogênicas, notadamente o metano (CH4), são separados do meio líquido pelo separador trifásico, que os direciona para a parte central superior, de onde são coletados para o queimador com dispositivo corta-chamas/dissipador (2) ou simplesmente dispersos na atmosfera. O defletor, localizado imediatamente abaixo do separador, evita com que os gases cheguem até o anel superior do reator, favorecendo com isto a decantação e por conseguinte a separação do material sólido do esgoto do meio líquido.

O lodo decantado acumula-se no fundo do reator onde acontece a digestão e sua conseqüente estabilização. Depois de determinado tempo de residência e ter atingido certo volume, o lodo é descartado através de tubulação de fundo (9) para leitos de secagem para ser desidratado e posteriormente incorporado à matriz do solo. Pode opcionalmente ser retirado por caminhão limpa-fossa e enterrado em valas sépticas ou disposto em aterro sanitário.

O efluente do RAFA que percola pelo filtro sofre a ação das bactérias alojadas em seus interstícios e a intervenção de fenômenos físico-químicos, responsáveis pela estabilização complementar da matéria orgânica e pelo aumento da clarificação do efluente final. O filtro pode ser esgotado ou retro-lavado (11), caso necessário. Os amostradores (10) permitem a coleta de material do interior do reator para realização de análises laboratoriais de parâmetros que irão auxiliar na operação e monitoramento do sistema. A inspeção lateral (8) permite o acesso para manutenção interna. As inspeções na parte superior (3) são usadas para a retirada de sobrenadante (escuma) que se forma na superfície. A ventilação (4) propicia a saída e entrada de ar, assegurando o funcionamento hidráulico.

* Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente - Filtro Anaeróbio

Localização e Contato

Av: Professor Alfredo Balena, 189 - Sala 1408, Santa Efigênia - BH - MG Cep: 30130-100
Telefax: (31) 3222-0800 - hidrica@hidrica.com.br | Copyright © Hidrica Ltda. Todos os direitos reservados

Desenvolvido por Marcus Vinicius - Webdesigner | Belo Horizonte | Minas Gerais